Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, foi um poeta, crítico de arte e ensaísta brasileiro, nasceu em 1930 no Maranhão. O autor começou a se dedicar à poesia aos 13 anos de idade, e aos 18 anos publicou seu primeiro livro “Um Pouco Acima do Chão”. Em 1951, com 21 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em jornais e revistas, inclusive como crítico de artes. Em 1954, publicou o livro “a luta corporal” que lhe abriu as portas para a poesia concreta. Nos anos 60, preocupado com as questões sociais, Ferreira Gullar, fez de sua poesia um canal de denúncia e reflexão das injustiças sociais e opressões que assolavam o país.
Ferreira Gullar presidia o Centro Popular de Cultura e, era filiado ao Partido Comunista em 1964, ano do Golpe Militar. Foi exilado em 1971 com outros intelectuais brasileiros. Durante o exíllio, Gullar morou em Paris, Chile, Peru e Argentina e publicou obras importantes, como: “Dentro da Noite Veloz” (1975) e “Poema Sujo” (1976). Após cinco anos, foi absorvido pelo STF e retornou ao Brasil. Recebeu prêmios importantíssimos da literatura brasileira, como: Prêmio Camões em 2010, Prêmio Jabuti em 2011, e também foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2014. Ferreira Gullar, faleceu no Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 2016.
Confira um pouco do legado da vida e obra do autor nas frases de Ferreira Gullar, presentes abaixo:
Gullar sempre utilizou da escrita e da poesia para se expressar no mundo. Hoje em dia, utilizamos das redes sociais para expressarmos nossos sentimentos, por meio de trocas de mensagens, atualizações de status, legendas em fotos. Nesse sentido, separamos as principais frases de Gullar para você não errar na mensagem que deseja passar em suas redes sociais.
”Aqui me tenho como não me conheço nem me quis, sem começo nem fim. Aqui me tenho sem mim, nada lembro, nem sei.”
“Somos todos irmãos, não porque dividamos, o mesmo teto e a mesma mesa: divisamos a mesma espada, sobre nossa cabeça.” Ferreira Gullar
“Não quero saber do sofrimento, quero é felicidade. Não gosto de fazer lamúrias. Uma vez, discuti feio sobre determinada situação. Fiquei sozinho em casa, cheio de razão e triste pra cacete. Então, pra quê querer ter sempre razão? Não quero ter razão, quero é ser feliz!”
“Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca. Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silêncio…”
“Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.”
“Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador.”
“Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.” Ferreira Gullar
“Porque nada do que foi feito satisfaz a vida, nada enche a vida. A vida é viver.’
“Estou na caridade da evolução do meu ser. Quero ser menina, encontro-me mulher… Quero ser mulher, vejo-me menina…”
“Sei que a vida vale a pena Mesmo que o pão seja caro E a liberdade pequena.”
“A arte existe porque a vida não basta.”
“Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente”
“Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira…”
“Em face da imprevisibilidade da vida, inventamos Deus, que nos protege da bala perdida.”
“Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.” Ferreira Gullar
“De noite, como a luz é pouca, a gente tem impressão de que o tempo não passa ou pelo menos não escorre como escorre de .”
“Aqui me tenho como não me conheço nem me quis, sem começo nem fim. Aqui me tenho sem mim, nada lembro, nem sei.” Ferreira Gullar
“Como um tempo de alegria, por trás do terror me acena… E a noite carrega o dia, no seu colo de açucena… Sei que dois e dois são quatro, sei que a vida vale a pena… mesmo que o pão seja caro e a liberdade, pequena…”
“Cantiga para não morrer Quando você for se embora,moça branca como a neve, me leve.”
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